Parece que o Ethereum, a segunda maior criptomoeda do mundo, já definiu seu próximo alvo: US$ 5.000. A moeda digital vem mostrando forte pressão compradora, e os sinais indicam chances reais de alcançar essa marca histórica.

Após superar seu recorde de quatro anos — US$ 4.878 em novembro de 2021 —, o ETH entrou em uma nova onda de alta. Mesmo após uma correção brusca, que o trouxe para a faixa dos US$ 4.632, o entusiasmo dos investidores permanece: muitos ainda apostam em uma explosão de valorização.

Atualmente, o Ethereum soma uma capitalização de mercado de US$ 559,3 bilhões, enquanto o volume de negociação em 24 horas disparou 88%, alcançando US$ 55,7 bilhões.

O rali ganhou força com os comentários de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal, que sinalizou a possibilidade de um corte de juros em setembro. A alta foi intensificada pela demanda sem precedentes por ETFs à vista de Ethereum: só em agosto, esses produtos movimentaram mais de US$ 1 bilhão em um único dia.

Outro fator relevante foi o interesse de empresas emissoras de títulos do Tesouro em comprar ETH. A BitMine Immersion já acumulou cerca de US$ 7 bilhões em posição, enquanto a SharpLink Gaming detém mais de US$ 3,6 bilhões.

Do lado regulatório, o ambiente também ajudou. Os EUA avançaram na aprovação de leis específicas para criptoativos, e a SEC publicou novas orientações sobre serviços de staking, permitindo a distribuição de recompensas sem necessidade de registro.

O grande impulso veio com a aprovação do GENIUS Act, que estabeleceu regras claras para a emissão de stablecoins, a maioria delas ancoradas diretamente na rede Ethereum.

Por fim, o próprio Vitalik Buterin, cofundador do projeto, reforçou a confiança no futuro da moeda ao propor novas formas de descentralizar a rede, ampliando os canais de validação de transações.